sexta-feira, 29 de maio de 2009

"Ribeira Lima" por Gil Sousa

"Recordação duma viagem linda com amigos, organizada pelo Centro Nacional de Cultura ( C N A )" Visitas especiais a Viana do Castelo e Ponte de Lima.
Gil Sousa

terça-feira, 26 de maio de 2009

"Não há flor sem amor... nem amor sem flor" por Manuel J.C. Soares

"Não há flor sem amor... nem amor sem flor" é um bonito trabalho do Manuel Soares num tema muito querido por todos nós. Obrigado Manuel.

sábado, 23 de maio de 2009

"Reflexos" por Eduarda Gonçalves

Mundos escondidos… “Jardins proibidos”…
Imagens singulares que só o nosso olhar pode tocar e guardar…
Eduarda Gonçalves

quarta-feira, 20 de maio de 2009

"Parques Keukenhof e Madurodam" por Maria Antonieta Mantas

Keukenhof é o maior jardim de flores do mundo.
Situado em Lisse, ao sul de Amesterdão, foi construido em 1952. Cerca de 7 milhões de bolbos de tulipas são plantados, todos os anos. Além destas flores, também tem outras variedades.
Madurodam é uma cidade em miniatura, situada em Den Haag, composta por edifícios e monumentos mais importantes da Holanda. São dois parques maravilhosos.
Maria Antonieta Mantas

sexta-feira, 15 de maio de 2009

"São Miguel" por Ermelinda Ferreira

Recordação das belas paisagens da Ilha de São Miguel, porque… “Recordar é viver!”
Ermelinda Ferreira

segunda-feira, 11 de maio de 2009

"Palácio da Bacalhôa" de Mário Salgado

Mansão quinhentista considerada como o mais importante repositório da Azulejaria primitiva em Portugal.
Mário Salgado

sexta-feira, 8 de maio de 2009

"Aulas de Psicologia Clínica" por anna netto


LEONOR DINIZ, conheci-a sem saber que era professora da UNISETI.
A sua personalidade cativou-me de imediato. A Psicologia Clínica não era o meu forte, agora… é um precioso suporte de vida e convívio. Espreitem para ver as suas aulas.
anna netto

terça-feira, 5 de maio de 2009

“Disciplina de tricot” por Josefa Madaleno

É fascinante Levantar a ponta do véu ao  Tricot e convosco  partilhar esta onda colorida  em novelos do arco-íris espectro .

Aprender malhas  cruzadas  em  voltas  de perfeita  liberdade e magia terapêutica, num  vaivém  contagiante  de formas carinhosamente tecidas .  Saudável  convívio  de  amizade , respeito e solidariedade.

A todos quantos  nos visitam

Obrigado.

Maria  Josefa  Madaleno  Cascão


domingo, 3 de maio de 2009

MÃE - Dedicatória a Todas as Mães do Mundo

Palavras para a Minha Mãe

mãe, tenho pena. esperei sempre que entendesses
as palavras que nunca disse e os gestos que nunca fiz.
sei hoje que apenas esperei, mãe, e esperar não é suficiente.


pelas palavras que nunca disse, pelos gestos que me pediste
tanto e eu nunca fui capaz de fazer, quero pedir-te
desculpa, mãe, e sei que pedir desculpa não é suficiente.

às vezes, quero dizer-te tantas coisas que não consigo,
a fotografia em que estou ao teu colo é a fotografia
mais bonita que tenho, gosto de quando estás feliz.

lê isto mãe, amo-te.

eu sei e tu sabes que poderei sempre fingir que não
escrevi estas palavras, sim, mãe, hei-de fingir que não
escrevi estas palavras, e tu hás-de fingir que não
as leste, somos assim, mãe, mas eu sei e tu sabes.

José Luís Peixoto, in A Casa, a Escuridão

Poema à Mãe

No mais fundo de ti,
eu sei que traí, mãe

Tudo porque já não sou
o retrato adormecido
no fundo dos teus olhos.

Tudo porque tu ignoras
que há leitos onde o frio não se demora
e noites rumorosas de águas matinais.

Por isso, às vezes, as palavras que te digo
são duras, mãe,
e o nosso amor é infeliz.

Tudo porque perdi as rosas brancas
que apertava junto ao coração
no retrato da moldura.

Se soubesses como ainda amo as rosas,
talvez não enchesses as horas de pesadelos.

Mas tu esqueceste muita coisa;
esqueceste que as minhas pernas cresceram,
que todo o meu corpo cresceu,
e até o meu coração ficou enorme, mãe!

Olha — queres ouvir-me? —
às vezes ainda sou o menino
que adormeceu nos teus olhos;

ainda aperto contra o coração
rosas tão brancas
como as que tens na moldura;

ainda oiço a tua voz:
Era uma vez uma princesa
no meio de um laranjal...

Mas — tu sabes — a noite é enorme,
e todo o meu corpo cresceu.
Eu saí da moldura,
dei às aves os meus olhos a beber,

Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo-te as rosas.

Boa noite. Eu vou com as aves.

Eugénio de Andrade, in "Os Amantes Sem Dinheiro"